5 de mar. de 2009

ANArquia

Sei que depois sinto remorsos de ser tão estupidamente malcriada
De falar tanto e ser tão atirada
Uma lagarta tamborila nervosa seus pézinho em cima da mesa
Me desculpe...
Todos os dias prometo
Hei de ser mais indefesa
Mais contida
Quieta como uma japonesa
Mas de repente essa coisa desfraldada, desbocada, destemida
Que eu sei que te incomoda
Explode inteira cor-de-rosa
Perigosamente sulferina
Qualquer pequena luz pra mim é festa e me ilumina!

PS: Não sei quem é o autor deste texto., mas eu o guardo comigo desde 1997. Ele certamente não me conhece, mas me descreve bem.
O texto chegou a mim através das mãos de uma pessoa muito especial, que me conhece tão bem...

Aninha

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente quem achou este texto te conhece muitoooo. Mesmo te conhecendo tão bem, erra e peca em muitas coisas. Mas é muito bom saber que ele é guardado por 12 anos...